5 de janeiro de 2016

#Livro: Diário de um cavaleiro templário - Orlando Paes Filho



Sinopse:

A história da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão - mais conhecidos como Cavaleiros Templários - permanece um emaranhado quase impenetrável de fatos e suposições. Desde sua fundação em 1119, instalou-se um acirrado debate sobre seu verdadeiro propósito, suas crenças e, acima de tudo, sobre a natureza de certos documentos ou objetos de grande poder que podem ou não ter pertencido a eles. Um deles, símbolo de imortalidade e pureza, até hoje inspira vários escritores. O Santo Graal, mais mítico dos objetos, gravado no imaginário do mundo ocidental. Até seu desaparecimento, em 1312, quando foram julgados e condenados à morte, acusados de heresia e práticas mágicas, os Templários foram a mais temida máquina de guerra da Cristandade. Além da superioridade militar, os cavaleiros possuíam um imenso poder político e econômico, que fazia deles os banqueiros e investidores da Europa medieval, assim como aliados de reis e papas.

Em Diário de um Cavaleiro Templário, Orlando Paes Filho desvenda o mundo fascinante dessa ordem religiosa e militar, criada inicialmente para defender o Santo Sepulcro. Através dos olhos de Robert la Croix, aspirante a cavaleiro, Paes Filho nos transporta para este mundo que fascina milhares de pessoas nos mais diferentes países. Com o estilo dinâmico que o destacou, Paes Filho narra a infância de nosso herói. E, ao mesmo tempo, nos insere num dos períodos históricos mais interessantes da humanidade.

Robert la Croix teve uma infância marcada pela violência paterna. Um trauma que acaba moldando seu caráter e sendo decisivo para sua entrada na Ordem que, por mais de dois séculos, foi o símbolo das Cruzadas. Atrravés das palavras e traços marcantes - o livro é ricamente ilustrado - o autor consegue recriar de forma impressionante batalhas sangrentas, assim como a desilusão de la Croix com as manobras políticas dos Templários.


Opinando:

Eu tinha esse livro parado em minha estante a simplesmente 3 anos.diversos motivos me fizeram enrolar para  a leitura desse livro, o principal deles, foi que eu tinha tentado ler a série Angus, depois de Bernard Cornwell e se algo de experiencia me ensinou é que não se deve ler nada de de ficção história depois do mestre! Tudo se torna chato.

Confesso também que eu comprei esse livro num impulso na feira do livro da minha cidade, precinho mô camarada, um baita trabalho gráfico, daqueles de deixar o leitor de queixo caído.



Mas falando do conteúdo em si, não é um livro fácil e fluido, como se trata de um diário, temos entradas reflexivas do narrador da história, aonde ele começa a refletir sobre o seu papel na vida, o papel de deus em sua vida, e inclusive esse aspecto da narrativa pode ser o mais negativo para algumas pessoas.

O personagem busca Deus, e busca a paz de Deus, isso o transforma em um guerreiro, depois num monge, depois num peregrino e depois numa espécie de monge isolado, ele reflete muito sobre seu papel, e o papel das pessoas em sua busca.

Robert é uma pessoa atormentada por crimes do passado e pela violência da guerra. Um dos pontos que mais me chamaram a atenção nessa leitura inclusive foi isso a racionalidade em uma busca sincera, realmente as páginas te transmitem isso, te transmitem a loucura que deve ser procurar por algo que muitas pessoas não buscam verdadeiramente.

É  um livro lindo, mas pesado, capaz de te transportar a um mundo menos conectado, a um mundo mais cruel, e também a um mundo de fé... é um livro que pelo menos pra mim, me fez pensar, me fez chorar, me fez querer encontrar um caminho novo dentro de mim, me fez querer ser melhor do que hoje sou! Adoro livros assim, capazes de te tocar de maneira que você leve para sempre um pedaço deles. super recomendo, mas você deve estar preparado para um bom peso histórico, um bom peso emocional e um enorme peso religioso!

Nota: 5 estrelas mais coraçãozinho!


E quero saber a opinião de vocês se já leram, se pretendem ler? 

Beijos enormes e até o próximo post.

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