8 de agosto de 2014

#Curiosidades

Atenção: essas informações não são de minha autoria, mas sim da página do Facebook da Pedraazul Editora, e achei muito interessante compartilhar com vocês, afinal sou apaixonada pela Escócia.


Entrelinhas
Ontem abordamos o antagonismo do Inglês para com o Francês e hoje vamos comentar o sentimento anti-escocês, o desprezo, o medo ou ódio da Escócia por parte dos ingleses e resto do mundo, chamado de Scotophobia. Esse sentimento negativo pode ter sido gerado por um grave erro de tradução de um documento do escritor escocês Hector Boece (1465-1536). A informação de que o povo escocês praticava o canibalismo foi fortemente difundida e propagada para todo o mundo acabando na literatura clássica e até na pintura. Grande parte da literatura da Idade Média sobre o povo escocês é negativa. Descreve o povo como bárbaro, arruaceiro e até canibal, contudo, ela não é confiável, pois muitos de seus autores sequer estivam na Escócia e as informações se basearam em ditos populares. Sobretudo, foram baseadas em escritos Greco/Romanos estereotipados, fictícios e até satíricos. O estereótipo de canibalismo escocês durou até meados do século XVIII. Contudo, em pleno século XXI o escocês ainda é estereotipado e frequentemente descrito como impetuoso, intemperado, alcoólico, militarista, avarento, tocador de gaita de foles e sempre vestido com kilts. Na literatura clássica inglesa percebemos o antagonismo do Inglês para com os franceses, escoceses e irlandeses, este último, de forma recorrente, chamado de vulgar. Mas, a Irlanda é assunto para outra postagem.
Em "Evelina", de Frances Burney, um clássico Inglês do século XVIII, o leitor perceberá nas entrelinhas esse antagonismo por parte de alguns ingleses.


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