Sinopse:
Nothin' to Lose - A Formação do Kiss - O cenário musical dos anos 1970 foi marcado por homens maquiados e com roupas espalhafatosas.
Quando levaram essas características ao extremo, Gene Simmons e Paul Stanley ficaram a um passo de criaro Kiss. Com maquiagem, roupas chamativas e botas plataforma se transformaram em figuras paradoxais: cativantes e assustadoras ao mesmo tempo. Simmons virou “Demon”, e Stanley se tornou “Starchild”. Aos dois, juntaram-se “Space Man” (Ace Frehley) e “Catman” (Peter Criss).
Com duas dezenas de discos lançados e 100 milhões de cópias vendidas, o Kiss é praticamente uma instituição do rock. Em mais de 40 anos de carreira, seu legado parece inesgotável, e sua legião de fãs, inacabável. Para explicar o Kiss, o jornalista Ken Sharp, com a colaboração de Stanley e Simmons, vasculhou o passado da banda atrás de material exclusivo e histórias inéditas. E descobriu muito. Mais de 200 entrevistas depois, o resultado é Nothin’ to Lose, um relato íntimo e original sobre os passos iniciais da banda que conseguiu reinventar o rock. O livro narra, pela primeira vez e em detalhes, os anos de formação do Kiss, entre 1972 e 1975, culminando com seu primeiro grande sucesso, o lançamento do álbum Alive! e do hino “Rock and Roll All Nite”.
Construído como um bate-papo, Nothin’ to Lose inclui entrevistas com Ace Frehley e Peter Criss, em como com produtores, engenheiros de som, roadies, proprietários de clubes e outras figuras importantes do meio musical. Artistas contemporâneos do Kiss também apresentam suas versões dos fatos: Alice Cooper, Joe Perry (Aerosmith), Noddy Holder (Slade), entre outros.
Opinando!
Oi gente tudo bene? Depois de um tempinho sumida eu voltei a postar normalmente, mas não foi nada de mais apenas uma leve indisposição que me levou a ficar um pouco afastada!
Hoje eu vou tentar conversar um pouco com vocês sobre mais essa biografia do KISS, eu já li e reli a algum tempo a biografia que veio para o Brasil, KISS por trás da máscara:
Que eu considero até um bom livro, mas que não é muito completo na hora de contar o surgimento das maquiagens e da forma de agir no palco e fora dele, as chamadas personas e nessa linha de perguntas e curiosidades que nós os fãs malucos desejamos saber de tudo surgiu a ideia de escrever um livro, pelo menos autor e famoso repórter, e jornalista Ken Sharpe que já escreveu várias matérias a respeito do KISS, e outros livros da banda, além de ser um fã bastante ativo no KISSarmy, e eu vou tentar falar um pouquinho do livro.
Ele segue a mesma forma do primeiro trazendo relatos dos próprios integrantes da banda para contar como eles se conheceram e como começaram a tocar juntos, como foram compostos as primeiras músicas, como foram os primeiros shows, como surgiu a ideia de se maquiarem, como desenvolveram o rock teatro, que vemos ainda hoje em suas apresentações.
Uma das coisas mais legais dessa biografia que ela conta tanto as dificuldades como aquilo que deu certo, como foram feitas as primeiras fantasias, como eles conseguiram dinheiro pra financiar a primeira turnê e como isso foi complicado em alguns momentos.
Eu adorei foi uma ótima leitura, e tô sentindo bastante dificuldade em tentar escrever esse texto, como já falei antes, acho que as biografias são os posts mais difíceis de serem escritos pois nunca sabemos o que pode ser considerado spoiler ou não! Mas Eu recomendo esse livro para fãs ou curiosos da banda, o retrato por eles pintado dos anos 70, os detalhes da gravação de discos, da prensa e a forma como eram feitas as fotos de divulgação na época, são realmente curiosidades que podem interessar a todos os grandes amantes de música, em geral. A escrita do Ken Sharp é deliciosa, apesar de ser uma biografia você se sente vivendo esses primeiros anos com a banda! O que para um fã é algo mágico.
A única opinião negativa que eu tenho é que a edição em português (tanto a tradução como revisão) pecou bastante, não traduzindo certos trechos de musica que deixariam alguém que não conhece a banda voando, a escolha de "traduzir" alguns capítulos e outros não, o que deixa o fã assim, meio deslocado pois cada capitulo é um título de uma musica ou de trecho. Outra coisa que foi muito má revisada são as datas aonde fica claro que eles erram na digitação, (1974 é trocado por 1984 ou 1994) além do glossário aonde as referências de páginas não batem com a indicação.
Mas mesmo assim é um ótimo livro, cheio de fotos raras da banda:
Eu dei 5 estrelas para o livro e mais um coraçãozinho de favorito, e gostaria de saber a opinião de vocês se alguém, leu gostou?
Beijos enormes e o blog volta a programação normal!