Sinopse:
Em 1002, Emma da Normandia, uma nobre de apenas 15 anos, atravessa o Mar Estreito para se casar. O homem destinado a ser seu marido é o poderoso rei da Inglaterra, Æthelred II, muito mais velho que ela e já pai de vários filhos. A primeira vez que ela o vê é à porta da catedral, no dia da cerimônia. Assim, de uma hora para outra, Emma se torna parte de uma corte traiçoeira, presa a um marido temperamental e bruto, que não confia nela. Além disso, está cercada de enteados que se ressentem de sua presença e é obrigada a lidar com uma rival muito envolvente que cobiça tanto seu marido quanto sua coroa. Determinada a vencer seus adversários, Emma forja alianças com pessoas influentes na corte e conquista a afeição do povo inglês. Mas o despertar de seu amor por um homem que não é seu marido e a iminente ameaça de uma invasão viking colocam em perigo sua posição como rainha e sua própria vida. Baseado em acontecimentos reais registrados na Crônica Anglo-saxã, A rainha normanda conduz o leitor por um período histórico fascinante e esquecido, no qual fantasmas vigiam os salões do poder, a mão de Deus está presente em cada ação e a morte é uma ameaça sempre à espreita.
Governando na época compreendida entre o rei Artur e a rainha Elisabeth I, a rainha Emma é uma heroína inesquecível cuja luta para encontrar seu lugar no mundo continua fascinante até hoje.
Opinando:
E lá vou eu tentar falar de um livro que me deixou com alguns pontos de interrogação. Vou tentar ao máximo não contar a respeito da historia em si para não tirar a surpresa da leitura do livro. Mas têm alguns pontos que gostaria de destacar e conversar com quem leu, ou gostaria de ler esse livro.
A primeira delas é porque a autora resolveu tomar o caminho mais fácil da historia, e fazer de Emma uma menina mega mimada e cheia de "Liberdades" que realmente não condiz com a época que ela viveu, nem como própria clima do local. Esse foi um dos pontos que inclusive mais em chamaram a atenção pois ele me fez refletir que apesar da pesquisa histórica, a autora buscou o caminho mais fácil para dar uma personalidade de mulher forte para Emma.
Outro ponto foi como ela pintou o Rei, como uma figura difícil de ser amada, por qualquer um inclusive por sues súditos. por um lado ela não acrescentou em nada qualidades nele, apenas falando de seus defeitos, e realmente pintando nele uma figura difícil de engolir como sendo verdadeira. Me pareceu que ela desejou fazer isso também até para o leitor ficar do lado de Emma durante toda a história, o que transformou os personagens masculinos de certa maneira em fantoches dela. Eu sinceramente fiquei com algumas pulgas atrás da orelha e farei uma pesquisa mais detalhada.
A religiosidade também é algo a ser destacada e o descaso como a autora tratou algo que foi o elo central da Idade Média transformando esse em mero anexo aos pensamentos dos personagens e dando um papel bastante pequeno na trama.
O livro no geral é bom, a autor soube explorar alguns recursos de narração que dão um charme e um diferencial para a leitura, mas ao meu ver foi uma tentativa de dar voz a uma mulher bastante forte, mas da forma errada, no geral eu classificaria como 3,5 estrelinhas.
Agora devo deixar uma mensagem para quem leu essa opinião até aqui que foi que pensei muito a respeito antes de formular uma ideia a respeito desse livro, acho que ele merece uma reflexão principalmente sobre o que esperamos dos livros e de seus personagens, na minha opinião estamos acostumados demais com a nossa zona de conforto.
Espero ter conseguido atingir meus objetivos com o texto, que foi instigar a reflex~]ao a respeito daquilo que lemos, e quero opiniões sobre quem leu? Ou se já se deparam com algum livro assim que despertasse esse lado reflexivo histórico, beijos grandes a todos e obrigada pela atenção!
A primeira delas é porque a autora resolveu tomar o caminho mais fácil da historia, e fazer de Emma uma menina mega mimada e cheia de "Liberdades" que realmente não condiz com a época que ela viveu, nem como própria clima do local. Esse foi um dos pontos que inclusive mais em chamaram a atenção pois ele me fez refletir que apesar da pesquisa histórica, a autora buscou o caminho mais fácil para dar uma personalidade de mulher forte para Emma.
Outro ponto foi como ela pintou o Rei, como uma figura difícil de ser amada, por qualquer um inclusive por sues súditos. por um lado ela não acrescentou em nada qualidades nele, apenas falando de seus defeitos, e realmente pintando nele uma figura difícil de engolir como sendo verdadeira. Me pareceu que ela desejou fazer isso também até para o leitor ficar do lado de Emma durante toda a história, o que transformou os personagens masculinos de certa maneira em fantoches dela. Eu sinceramente fiquei com algumas pulgas atrás da orelha e farei uma pesquisa mais detalhada.
A religiosidade também é algo a ser destacada e o descaso como a autora tratou algo que foi o elo central da Idade Média transformando esse em mero anexo aos pensamentos dos personagens e dando um papel bastante pequeno na trama.
O livro no geral é bom, a autor soube explorar alguns recursos de narração que dão um charme e um diferencial para a leitura, mas ao meu ver foi uma tentativa de dar voz a uma mulher bastante forte, mas da forma errada, no geral eu classificaria como 3,5 estrelinhas.
Agora devo deixar uma mensagem para quem leu essa opinião até aqui que foi que pensei muito a respeito antes de formular uma ideia a respeito desse livro, acho que ele merece uma reflexão principalmente sobre o que esperamos dos livros e de seus personagens, na minha opinião estamos acostumados demais com a nossa zona de conforto.
Espero ter conseguido atingir meus objetivos com o texto, que foi instigar a reflex~]ao a respeito daquilo que lemos, e quero opiniões sobre quem leu? Ou se já se deparam com algum livro assim que despertasse esse lado reflexivo histórico, beijos grandes a todos e obrigada pela atenção!