Pela primeira vez no Brasil
Quando veio para tocar no Monsters of Rock de 1994, Bruce Kulick concedeu entrevista exclusiva à revista Rock Brigade.
É sua primeira visita ao Brasil?
Sim e estou achando ótimo. Pena que tenho tão pouco tempo para passear. O pouco que vi desta cidade, eu adorei. O hotel é ótimo, as pessoas são muito simpáticas e tenho certeza que o show vai ser excelente. Espero poder voltar com mais calma um dia. Nunca pensei que gostassem tanto assim do KISS.
O KISS é considerado uma lenda e você faz parte dela. Como é ser guitarrista do KISS?
Eu não tenho do que reclamar. Ser guitarrista é ótimo. Ser guitarrista do KISS, para mim, é muito importante. O trabalho é muito profissional, as pessoas são muito sérias e eu aprendo muito. E todos da banda adoram Rock n’ Roll, o que é melhor.
Como tem sido a turnê desse novo trabalho?
Bem tranqüila. Para mim há sempre muita novidade. As pessoas sempre ficam felizes, pois o repertório do show é grande e a gente toca tudo.
O KISS é realmente um mito?
É? Eu sou novo para saber.
Você tem um excelente roadie, o Mike Rush. Ele é muito bom, não é?
Ele é o melhor. Eu posso chegar cinco segundos antes do show e tudo está perfeito. E se eu faltar, ele faz o show no meu lugar. Sem ganhar mais por isso, claro (risos).
O seu equipamento é bem simples, não é?
É. Gosto do som de guitarra. Uso powers e pré-valvulados, caixas seladas (base) para o som de peso. E caixas abertas sobre as seladas para os médios e agudos sem microfonia, compressor, noise, gate, crossover e regulador de voltagem. Só uso pick ups humbucker e gosto de um drive pesado e limpo.
Que guitarras você usa?
Atualmente ESP e Gibson.
Você já experimentou outras guitarras que não fossem americanas?
Eu sei que existe gente fazendo coisa boa em todo o mundo, só não tive tempo de experimentar.
Entrevista a Paulo Campos na Rock Brigade número 99, edição de outubro de 1994
Agradecimentos ao Jay!!
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